No Dia Nacional de
Combate ao Fumo (29 de agosto), o Instituto Nacional de Câncer,
INCA, órgão do Ministério da Saúde responsável pela política de
controle do câncer no País, aproveita para fazer um alerta: cigarro faz mal até para quem não fuma.
As crianças são um dos grupos mais atingidos. Elas correm, por exemplo,
um risco cinco vezes maior de sofrerem morte súbita sem razão
específica. O tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte
evitável no mundo, superada apenas pelo tabagismo ativo e o consumo
excessivo de álcool.
“Se os adultos soubessem o que sofrem as crianças expostas à fumaça do cigarro,
nunca mais fumariam perto delas”, observa Luiz Antonio Santini,
diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer. Quando a mãe fuma depois
que o bebê nasce, este sofre imediatamente os efeitos do cigarro.
Segundo Santini, durante o aleitamento, a criança recebe nicotina
através do leite materno. “Ela fica intoxicada com a nicotina, podendo
apresentar agitação, vômitos, diarréia e taquicardia, principalmente em
mães fumantes de 20 ou mais cigarros por dia”, avisa.
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